segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 03/01/2009 09/01/2009

Lição 2
2 a 9 de janeiro

Amor
Lição 212010

Sábado à tarde
Ano Bíblico: Gn 4–7

VERSO PARA MEMORIZAR: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13).
Leituras para esta semana: Dt 6:5; Mt 5:43-48; Mt 7:12; 22:39; Lc 10:25-37; 1Co 13:4-7
Não é por acaso que a lista de Paulo sobre as características que identificam o fruto do Espírito começa com o amor. O amor é a virtude suprema para os cristãos porque é a que melhor descreve o caráter de Deus. Foi o amor que motivou Deus a nos criar, nos sustentar, tornar-Se conhecido a nós e nos dar Seu Filho a fim de nos redimir.
João diz isso clara e simplesmente – “Deus é amor” (1Jo 4:16). O amor é uma característica tão central de Seu caráter, que deve também ser o centro de nosso caráter. “Aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (v. 16).
Infelizmente, a palavraamor é hoje aplicada a muitas coisas. Dizemos frequentemente que amamos o tempo, amamos nossa comida favorita, amamos nosso cachorro. Mas esses tipos de amor não passam pelo teste do verdadeiro amor divino (veja 1 Coríntios 13). É algo totalmente diferente, que afeta toda a nossa existência, nosso estilo de vida, nosso modo de nos relacionar com os outros. Os ingredientes do amor são um todo, não uma lista da qual podemos escolher o que mais nos atrai enquanto desconsideramos o restante. Como veremos nesta semana, o amor verdadeiro não é assim.

Domingo
Ano Bíblico: Gn 8–11
O amor é multidimensional (Dt 6:5)
“Respondeu Jesus: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mt 22:37-39; veja também Dt 6:5).
Como em todos os trabalhos escritos, as traduções da Bíblia escolhem diferentes palavras para expressar a mesma coisa. Por exemplo, na primeira bem-aventurança, encontramos as expressões “humildes de espírito” (RA), “pobres de espírito” (RC) e “pobres em espírito” (NVI). E todas essas traduções estão corretas. Então, é útil recorrer ao idioma original para definir os significados da palavra, a fim de estudar o fruto do Espírito. Em Deuteronômio 6:5, a palavra hebraica amor é ahab, que tem uma variação de significados semelhante à palavra amor em português, desde o infinito amor de Deus por Seu povo aos desejos dos seres pecaminosos. Os homens podem amar o mal (Sl 52:3), mas também podem amar o bem (Am 5:15). Em cada caso, o contexto determina que aspecto do amor é destacado. Em Deuteronômio 6:5, o amor de que Jesus fala com relação ao maior mandamento é a mais nobre e mais elevada forma de amor abnegado que cada pessoa deve ter para com Deus e os outros (veja Lc 10:25-37).
O povo judeu já sabia que o mandamento número um era amar a Deus com todo o coração, alma, mente e, como Marcos acrescenta, força (veja Mc 12:30). Ao apontar para todos esses quatro aspectos do ser humano, Jesus simplesmente reúne tudo o que a pessoa é. Ele está dizendo: "Você precisa amar a Deus com todo o seu ser.” Sua intenção não é separar o sentido individual de cada palavra; no entanto, pode-se ganhar muito estudando esses quatro aspectos.
1. Qual é a primeira lição importante dos evangelhos sobre o amor? Mt 7:12; 22:39
Amar o próximo como a si mesmo significa amar todas as pessoas com todo o coração. O amor mencionado nesse “segundo mandamento” é o mesmo do “primeiro mandamento”. É o amor em ação, envolvendo a vontade e a intenção. Pois amar o próximo como a si mesmo significa cuidar da outra pessoa assim como você cuidaria de si mesmo.
É fácil falar de amar os outros como a si mesmo; o que não é fácil é fazer isso. Como você está nessa área? Como você pode aprender as difíceis lições de morrer para o eu a fim de ministrar às necessidades dos outros?

Segunda
Ano Bíblico: Gn 12–15
O que o amor faz (1Co 13:4-8)
“O amor é paciente, o amor é bondoso; ... não guarda rancor... [mas] se alegra com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece” (1Co 13:4-8, NVI).
O amor definido é o primeiro passo; o amor aplicado é o seguinte. Devemos ser cuidadosos para não dizer impensadamente que amamos; ao contrário, precisamos analisar cuidadosamente nossa maneira de viver e de aplicar os princípios do amor como são expressos na Bíblia.
2. Examine cada aspecto individual do que é o amor e pergunte: Como posso aplicar esses princípios em meu lar? 1Co 13:4-8
Pense por um momento como seriam nossos lares se, pela graça de Deus, praticássemos constantemente as qualidades do verdadeiro amor. Imagine a bênção de viver em um ambiente em que os membros da família fossem positivos e se apoiassem mutuamente. Talvez você não consiga que os outros façam isso, mas, se aplicar esses princípios, verá que efeito poderoso eles têm sobre os outros. Você não pode argumentar contra o amor; ele é a força mais poderosa de toda a criação. As pessoas podem argumentar contra sua teologia, seu estilo de vida, suas convicções, sua fé – tudo. Mas que argumento podem usar contra o amor incondicional, o tipo de amor revelado ao mundo em Jesus, o tipo de amor que podemos, por Sua graça, manifestar aos outros?

Terça
Ano Bíblico: Gn 16–19
O que o amor não faz
Volte a 1 Coríntios 13:4-8, mas, desta vez, sob uma perspectiva diferente. Veja o que o amor não faz. Embora sejam declarados no negativo, na realidade, são realmente outras características positivas do amor.
3. Repasse cada um dos “negativos” de 1 Coríntios 13:4-8 e escreva os atributos positivos encontrados. Pergunte a si mesmo como você está manifestando esses aspectos do amor e como pode fazer melhor.
a. Não inveja =
b. Não se vangloria =
c. Não se orgulha =
d. Não maltrata =
e. Não procura seus interesses =
f. Não se ira facilmente =
g. Não guarda rancor =
h. Não se alegra com a injustiça =
Quando contemplamos o significado do amor, detalhado no capítulo do amor (1 Coríntios 13), podemos apreciar o caráter de nosso Pai celestial, que é a personificação do amor. Também podemos ver que a palavra amor, como é usada na cultura popular, fica muito longe da compreensão correta do amor de Deus.

Quarta
Ano Bíblico: Gn 20–22
O teste do amor (Mt 5:43-48)
4. Em que o conselho de Jesus é superior à atitude de Seus contemporâneos? Qual foi Seu argumento para essa nova posição? Mt 5:43-48
Se devemos amar os inimigos, seria melhor descobrirmos exatamente quem são eles. Se inimiga é só a pessoa que ameaça nossa vida, podemos pensar que esse texto não se aplica a nós, considerando que provavelmente não tivemos a vida ameaçada ultimamente.
Mas, por definição, inimigo é um oponente, rival, concorrente, desafiante, contendor. Inimigo é quem nos odeia ou nos maltrata. Pode até ser um cônjuge ou outro membro da família. Pode haver ocasiões em que um membro da família não seja muito amoroso. Ele pode até procurar meios de nos irritar. Quando isso acontece, é fácil ser apanhado pela armadilha da vingança e mesquinhez.
Às vezes, podemos passar por conflitos no trabalho, e aqueles com quem trabalhamos lado a lado ao longo dos anos podem começar a nos considerar oponentes. Inimigo pode ser alguém por quem tivemos grande consideração por um bom tempo, ou pode até ser alguém em nossa igreja.
Precisamos perceber que o inimigo a quem Jesus Se referiu não está limitado a alguém que ameaça nossa vida, mas é qualquer pessoa que provoca aflição suficiente para nos tentar à vingança.
5. Que outros conselhos encontramos a respeito da necessidade de expressar amor? Pv 15:1; 25:21; 1Pe 3:9
Amar os inimigos? Muitos já se esforçam o suficiente para mostrar amor pelos amigos, que dirá pelos inimigos! Como podemos aprender a seguir o exemplo de Jesus? Como nosso coração pode ser transformado a fim de amarmos os inimigos? Como a oração por eles pode desempenhar um grande papel em nos ajudar a alcançar esse ideal cristão?

Quinta
Ano Bíblico: Gn 23–25
Amor em ação (Lc 10:25-37)
O professor de um seminário deu início à sua classe de homilética por um modo incomum. Ele escalou cada um de seus alunos a preparar um sermão sobre a história do bom samaritano. Um por um, eles deviam ir de sala em sala, pregando amor e compaixão pelos outros. Só havia uma pequeno intervalo entre as aulas, o que forçava os candidatos a pregadores a se apressar a fim de cumprir o horário. Cada um dos candidatos a pastor precisava caminhar ao longo de um corredor e passar por um mendigo que fora deliberadamente colocado lá pelo professor.
O que aconteceu foi uma lição poderosa! O número de candidatos a pregadores que parou para ajudar esse homem foi extremamente baixo, especialmente daqueles que estavam sob a pressão do tempo. Apressando-se para pregar o sermão sobre o bom samaritano, quase todos passaram direto pelo mendigo que se postava no coração da parábola!
Na lição de ontem, falamos sobre a questão: Quem é meu inimigo? Hoje, a pergunta é: Quem é meu próximo?
6. Que resposta Jesus deu? Como essa parábola está relacionada com toda a questão do que é o amor verdadeiro? Por que Jesus colocou especificamente pessoas religiosas, e até líderes religiosos, no papel dos “sujeitos maus”? Lc 10:25-37
Considere estas palavras: “Tive fome, e vocês formaram um clube de humanidades para discutir isso. Fui preso, mas vocês reclamaram da taxa de criminalidade. Estava nu, e vocês debateram sobre a moralidade de Minha aparência. Estive doente, e vocês agradeceram a Deus por sua saúde. Estive sem teto, e vocês pregaram para Mim sobre o abrigo do amor de Deus. Vocês parecem tão santos e tão perto de Deus; mas ainda estou com fome, solitário, com frio e em dor. Isso tem importância?"
Seja honesto. Que mudanças de estilo de vida você deve fazer a fim de se tornar um bom samaritano para os outros? Quem você conhece agora mesmo que, neste momento, está ao lado da estrada no mundo de dor? Quanta morte para o eu é necessária para você tratar essas pessoas como “próximas”?

Sexta
Ano Bíblico: Gn 26, 27
Estudo adicional
O cientista Arthur Zajonc encheu uma caixa com luz. Mas fez isso de tal maneira que nenhuma luz se refletisse de nenhuma superfície interna. Dentro da caixa havia luz, e só luz. Mas, se você olhasse por dentro, onde havia luz, o que você veria? Com que se parece a luz, sozinha?
Pura escuridão, a escuridão do vazio, seria isso que você veria. A menos que se reflita em alguma coisa, ou a menos que você olhe diretamente para ela, a luz é invisível.
Então, Zajonc tomou uma vara e a moveu através da escuridão da caixa. A vara, em si, no lado de que entrava a luz, estava iluminada. Parecia que uma luz estreita estava brilhando unicamente na vara, nada mais, embora a luz estivesse em todos os lugares da caixa (como se estivesse cheia de água). Só quando se refletia em alguma coisa (a vara) ela se tornava visível. De outra forma, a luz era trevas.
Na Terra, a luz solar que se derrama do céu o deixa azul, cinzento ou vermelho, dependendo do tempo e da hora do dia. Na Lua, não importa quanta luz solar se derrame, se você olhasse para cima, veria o que veria na caixa de Zajonc, puras trevas, a escuridão do espaço vazio. E isso porque a Lua não tem atmosfera, não tem ar, não tem umidade, e nenhum dos gases e fumaças que, refletindo a luz solar, a transformam na abundância de cor que reina aqui.
A lição? A luz, a menos que seja refletida em alguma coisa, aparece como pura escuridão.
Respostas sugestivas:
Pergunta 1: O cumprimento da lei é o amor.
Pergunta 2: Resposta pessoal.
Pergunta 3: a. Alegra-se pelo bem-estar dos outros; b. Mantém-se modesto; c. Reconhece sua pequenez. d. É bondoso. e. É generoso. f. É paciente. g. É perdoador. h. É justo.
Pergunta 4. O amor de Deus é mais abrangente e inclusivo que o humano. Devemos imitar a perfeição divina, dentro de nossa esfera.
Pergunta 5. Fazendo o bem aos que nos desejam o mal, poderemos abrandar seus resultados e demonstraremos o amor de Deus.
Pergunta 6. Todo aquele que necessita de nosso auxílio é nosso próximo. Surpreendentemente, a maldade pode até estar disfarçada pela religião.